cada um com o seu, de diferente forma
que a vida nos porta embaraço
nos marca um traço
na necessidade que se transforma
Mentes assustadas
corações dementes
pessoas apressadas, que não se escondem
cerram os dentes
sabem que algo vai acontecer
são presas ao que advém
Um vazio no silencio
parece abrir caminho para adormecer
alguns com vontade de gritar
para ver se ainda estão a viver
ou querer acordar
A sirene que cortou a rotina das mentes
dando a ordem para o espaço e tempo
podridão que se expande
nos seres de pouca compreensão
que a solidão os abrande
indivíduos de pouca devoção
solidão de quem envelhece
a mente de quem se esquece
dos frutos da imaginação
Mentes assustadas
corações dementes
pessoas apressadas,cerrando os dentes
embora tenham vontade de gritar
sabem que algo se vai passar
alguns ainda gritam
para ver se estão a viver
ou se devem acordar
alguns ainda se agitam
sabem que são presas para massacrar....
Um vazio no silencio....
Guerra sangrenta
que quem a faz se faz passar por senhor da paz
as palavras que da boca saem
são como folhas de rosas que caem
transformam-se ao caírem
em explosões de misseis
inocentes,sem tempo de fugirem
os que fogem de momentos bem difíceis
sem dar por isso que alguns morrem
o que eles forem não interessa
se põe a questão, mas o resto é só conversa
não haverá resposta,nem personalidade
se ficou sabendo que vagabundo ou doutor
no plano de igualdade
se no fundo o vagabundo
sobreviveu melhor que o que se julgava ser um senhor.
Sem comentários:
Enviar um comentário