quinta-feira, 28 de abril de 2011

LISBOA

São cinco horas e Lisboa acorda
As pessoas apressadas como brinquedos de corda, desembarcam do barreiro.
Saem do comboio,assustadas ou como se tivessem pressa de ganhar dinheiro.
São cinco horas e a explosão começou
o raiar do sol ainda não chegou
marcha-se aos encontros e os carros apitam,
nada com harmonia, que importa?!.É a rotina dum novo dia; Os vagabundos aproveitam para roubar na folia.
São cinco horas e os artistas vão-se deitar
As luzes das janelas se acenderam
Tudo acontece de repente,como se viessem todos ao mesmo tem de uma longa viagem e tivessem pressa de chegar,não reparam em seus rostos para se saudarem e ninguém mostra um sorriso de contente.
São cinco horas em Lisboa e a alegria da noite foi embora,começa agora a alegria do dia,mas diferente. O tempo e hora marca a diferença, as mentes vivem de acordo com ele...cada mente cada tempo, mas que para vagabundo não existe.
São cinco horas e Lisboa muda de camisa, ou camisola, todo o mundo está com ela, que no fundo é terra de vagabundo, de doutor, da gente de Angola, de tudo de bom e mau, de Timor ou Macau, Moçambique e Guiné Bissau....
Cabo Verde,...Lisboa campo de futebol...Que cresce...tudo cobre,como rede...de pesca sem anzol....De ti há gente em todos os países do mundo.
São cinco horas e Lisboa no seu lugar, sem uma casa cair sem um só prédio vacilar , segura no século sem uma só guerra a perturbar, seus guerreiros a ir e a vir na batalha essencial da vida,guerreiros do trabalho, da descoberta, da coragem,de inventores e gente inteligente que popula no mundo inteiro,que na ida a Lisboa se abasteceu da condição e coragem requerida.
Gente que descobre noutros lugares a melhor forma de ganhar dinheiro.
Lisboa stock de seres humanos, do mundo inteiro
e mentes diferentes,desde china há América;Portugueses que no fundo com todos se damos,povo de grande adaptação que sabe manter a sua razão, sem perder o ego, de descendencia de bastantes povos e tribos,cegos ao conflito do mundo. No tempo marcando a permanência, mas limpando tabus.


PORTUGAL SUDUESTE

Sou do canto da Europa ou da porta, como queiram chamar.
Mas sou sobretudo de uma terra linda que tem um bom clima e com um lindo mar.
Sou descendente de fenícios,mouros,romanos,germânicos,celtas,luziados e muitas outras (raças) que a esta terra vieram parar.
Sou descendente de sonhadores, poetas,artistas,inventores, ricos e pobres.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CONTROVERCIA

Que se diga, ou que se faça
Sem briga nem desgraça
Sem achar graça
Sem querer se disputar por nada
nem tão pouco se encontrar no meio da bicharada
que é o que não falta neste mundo
que bem no fundo lhe deu demasiados dilemas na origem de muitos problemas
Senhores de paz?..que dizer deles!..se o vento vem do seu lado bom cheiro não traz; Dizem mentiras para tirarem proveito em seu beneficio,das palavras fazem conceito,através delas tiram direito e a mentira é o seu oficio.
Antes queria viver correr o mundo
tudo conhecer e ver como se tudo passava a fundo
A aventura era tudo quanto eu amava
A vida de vagabundo
aventuras que se pode ter
ou outras não tive
meios de as fazer;Creio que já vi todo o ser que vive neste mundo, estou contente de saber, embora me tenha feito doer,como são as maneiras diferentes de viver.

LOUVORES

Quero aprender
Quero ser alguém
Quero tudo fazer
Quero que um dia falem de mim também
Quero estar presente nos corações dos velhos, das crianças e de todo o mundo
Que se lembrem de mim sem contemplações
Que eu contribua para a felicidade, bem no fundo.
Quero ser útil
Quero servir os outros e a mim
Não quero ser um fútil
Que se esquece assim
como um grão de areia
que dura a eternidade
por onde toda a gente passeia
e não distingue a sua individualidade.

VAGABUNDO

Já conheci a depressão
Já vivi a angustia
Já estive preso
Já fui vitima de astucia
conheci a sensação de perigo
do medo e da raiva
a traição de um amigo
e a descarga de saraiva
que me arrefecia nas noites sem dormir no destino que não queria
sem ter para onde ir
Vida é um mundo
em que cada um marca a existência
que ninguém conhece a fundo
a marca da sua permanência
Cada um vive dentro do seu ser
utiliza a lei que a si condiz
A lei de uns, para outros nada diz
quem conjuga essas leis terá certamente
um grande saber.

NO QUE A VIDA DÁ

Quando eu era mais novo pensava que a vida pouco dava, que se vivia bastante tempo, mas não servia para nada. Conhecia um pouco, o povo de minha aldeia; Para mim viviam num ritmo lento, imaginava-os como abelhas numa colmeia, faziam sempre o mesmo de descendensia, Pensava que os velhos eram ignorantes,a minha consciência me dizia que tudo o que aprendia os velhos não conheciam antes e que o pobre seria sempre pobre,que a miséria o rodeava e que a felicidade não se pudesse instalar sobre tudo o que ela cobre.Tinha vergonha de mim. Como se estivesse sempre a passar por debaixo duma ponte e não pudesse encontrar o caminho que me pudesse levar sobre ela,tinha a sensação de caminhar sempre sozinho sem ter ninguem para me orientar, nem reparar no sentido de orientação
Sentia um aperto de inferioridade
Gostava de brincar com rapazes da minha idade,mas preferia brincar comigo mesmo, com bastante imaginação,Punha-me a olhar em algum lugar sem nada ver, um olhar tão curioso que até a professora quis saber, se esse olhar duvidoso estava a seguir a lição.
Imaginava-me tudo....O melhor romancista não o faria melhor, imaginei tudo o que podia, desde um cão ao nosso Senhor.
Liagem deformada, quero muda-la...
Quero mudar a minha linguagem
Ajuda?...
É um bairro de Lisboa
Pensamento?
Quero muda-lo, quero trocar-me
Força?...
força minha,...Quero troca-la
quero viver na força do navegar do vento
quero existir no cair da chuva
quero me expandir como se expande o sol e visitar tudo quanto ele abrange
quero aquecer os mares e visitar o topo das nuvens e das montanhas
Quero ajudar a animar os seres, os seres da natureza
quero me misturar com tudo o que é universal e que não morre, sentir a força inpregnadora que move todas as coisas existentes,Visitar o centro da terra e o fundo dos mares
Quero ser pequenino e visitar o universo de uma árvore,ser ainda mais pequeno e penetrar no centro humano, entrar no seu cerebro e compreender o seu funcionamento e empregar-me como criado de limpeza ou então ir mais longe , ser promovido e trabalhar na consciência, ou nas consciências colectivas. arquivar as que não servem e gerar as novas que são necessárias,para que o povo não se degrade.
Para quê lembrar tristezas passadas
se o presente se faz passar
em limpias águas deslumbradas
Para quê olhar timidamente o sol nascente
mesmo que o passar da astucia demente nos fosse perturbar no sonho que dormia tranquilamente
Para quê temer se á astucia
na tranquilidade aparente
se até o viver da Rússia se transformou num estado diferente
Para quê fingir se comportar timidamente
e pensar conseguir adivinhar os que os outros têm na mente.
Para quê a angustia das coisas fúteis
Para quê prever o futuro
se o presente é confuso e se a vida é um furo suspenso por um fuso.


MATAR O MAU EGO

Matei um assassino
não castiguei esse criminoso
pois se pode saber, em grande
quando se deveria de aprender em menino
Tempo que resta duvidoso
que bem ou mal, não se separam num instante
Pela causa eu tentei compreender
As estradas que levam á lógica
tinham muito para percorrer.

DEMOCRACIA

O que que é a democracia?
Quem são os democratas?
Quererá isso dizer viver em harmonia
e não haver inconsciente de castas?
Nisso embora haja quem,que me incomode
pelo seu carácter de snobe.
Me sinto contente de ver, que de repente
a superioridade nada pode ,
prendem contacto com a realidade
e se á gente que os acode
Para mim é viver a depressão
em lidar com gente que lhes falta algo
Não sei se foi educação
que ao pensar se serão,filhos de fidalgo
Falam de politica ou religião
dizem-se isto ou aquilo
não sabem que nada são
Há!...Sim!...são ipocritas
se alguma coisa dão,durante um ano ,dizem que fizeram uma grande acção

domingo, 24 de abril de 2011

ASTUCIA

Os políticos fogem da politica
Os mafiosos fogem da máfia
Mas tanto um como outro na mesma fica
O politico utiliza a máfia
e o mafioso serve-se da politica
e os traços de sangue que fica
são dados ao povo fatia por fatia
O soldado socorre o ferido
O pobre socorre o pobre
O doente é curado por o ente querido
Mas  ninguém socorre a quem tudo isto encobre
Prestes a matar quem tudo descobre

Passeiam por tapetes vermelhos,
Tapetes de sangue e são aplaudidos
Formam concelhos, para resolver problemas da sociedade, onde os de bom senso e bondade são excluídos.
São ajudados pelo povo, que vive numa falsa liberdade
Que foi ipnotisado por todos os meios de fazer a publicidade